quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Meus Filosofos, meu poetas, Meus Faunos

É preciso afugentar com ímpeto esse medo do Inferno
que perturba profundamente a vida do homem,
estendendo sobre tudo a lúgubre sombra de morte
e não deixando existir nenhuma alegria serena e inteira.
Lucrécio



Lucrécio :O FILÓSOFO-CIENTISTA ROMANO
Titus Lucretius Carus (Lucrécio) nasceu no começo do século primeiro A. C. e viveu uma vida sobre a qual não sabemos quase nada, a não ser o fato estranho de que morreu aos quarenta e quatro anos como resultado de uma "poção do amor" ou um veneno qualquer. Aqueles tempos eram ruins politicamente, a vida era insegura e o futuro, incerto; a religião antiga estava desaparecendo, e pela primeira vez a força total da tradição filosófica grega, especialmente o trabalho de Epicuro, estava disponível aos romanos. Neste mundo Lucrécio chegou à maturidade, imerso em livros gregos na maioria perdidos para nós, e construiu em poesia muito bem planejada e maravilhosamente executada um grande tratado filosófico. Isso é ainda mais fantástico porque os romanos não tinham paciência e talento para filosofia. Lucrécio então se sobressai como o primeiro e o último dos filósofos romanos dignos do nome.

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