terça-feira, 17 de novembro de 2015

Descrença 

Diante de tanta descrença, creio no belo, creio na poesia.
Talvez nem daqui seja, tão longe me enquadro, 
Podendo eu em minhas tardes vazias, ler mais de mim, reescrever e esquadrinhar o meu finito lugar, 
Não espero entendimento, talvez nem daqui seja, nos séculos de alma dormida, despertei e quero voltar, 
Queria voltar aos  meus rochedos com suas ondas a quebrar.
Alma minha, eu quero voltar.
Cris Nardi 
17 /11/2015