Descrença
Diante de tanta descrença, creio no belo, creio na poesia.
Talvez nem daqui seja, tão longe me enquadro,
Podendo eu em minhas tardes vazias, ler mais de mim, reescrever e esquadrinhar o meu finito lugar,
Não espero entendimento, talvez nem daqui seja, nos séculos de alma dormida, despertei e quero voltar,
Queria voltar aos meus rochedos com suas ondas a quebrar.
Alma minha, eu quero voltar.
Cris Nardi
17 /11/2015